14 de agosto de 2018

OS SUPREMACISTAS


Faz um ano desde os tumultos ocorridos em Charlottesville, quando um grupo de pessoas protestou contra a retirada de uma estátua, erigida em memória do general Robert E.Lee. Ele sempre foi considerado um herói da história americana. Foi uma decisão da governança do município que reascendeu desnecessariamente a dissensão entre sulistas e yankees nortistas. Isto foi devidamente aproveitado pela esquerda globalista para mobilizar uma contramanifestação, que não teria passado de costumeiras agressões verbais de lado a lado, não tivesse ocorrido o atropelamento fatal de uma mulher. Claro que a mídia tendenciosa incluiu imediatamente o motorista causador entre os famigerados sulistas , direitistas, racistas, nazistas, passando tudo a ser de responsabilidade dos SUPREMACISTAS BRANCOS! Pronto, ponto para os que querem incentivar o ódio, seja entre origens ou grupos populacionais, plantando brechas na sociedade. Hoje não precisa mais falar em “brancos”, basta dizer “supremacistas” e com isto acontece uma discriminação subliminar dos BRANCOS, o que na verdade é uma incitação ao ódio velada. Não há mais razões para falar de “supremacia”. Nos Estados Unidos a discriminação terminou, se não me engano, nos anos 60 do século passado. Na África do Sul acabou oficialmente em 1994 (há notícias de que agora está virando ao contrário).

O uso, ou o mau uso das palavras passou a ser uma ciência. Outro exemplo temos na história da segunda guerra. A palavra NAZISTAS passou a caracterizar os maus combatentes, os malintencionados. Não foi uma guerra dos anglo-saxões contra os alemães, ambas as partes com seus respectivos aliados, não, foi uma guerra do mundo contra os NAZISTAS. A propósito uma pergunta: Os nazistas, acusados de tantas crueldades, não eram brancos? Fato é que hoje as notícias falam de “nazis” em Charlottesville, ou em qualquer parte do mundo e a OPINIÃO de quem ouve, ou lê, já passa a ser a de que não estão falando de gente boa. Com SUPREMACISTAS acontece a mesma coisa.

É um jogo de palavras, um jogo tétrico. Serve para fabricar opiniões! OPINIÃO DEVE SER FRUTO DE RACIOCÍNIO.

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