20 de março de 2020

PÂNICO

Tenho certeza que vocês sentem como eu, não aguentam mais ligar a TV e escutar a palavra “coronavirus”. Já vi muita coisa, mas no que foi transformada a nossa paisagem midiática, é para mim algo absolutamente original, nunca visto. Parece que nada mais acontece ao nosso redor, ou tudo o que agora nos deve interessar é essa nuvem negra que paira sobre o mundo. Ela é terrível ameaça à humanidade, mas os governos estão fazendo tudo para nos salvar.

Isso me faz lembrar o que disse o Dr.Ron Paul. Foi deputado na Câmara dos Estados Unidos e por várias vezes candidato à presidência daquele país:

“Governos gostam de crises que amedrontam as pessoas. Com medo o cidadão fica mais propenso a sacrificar direitos, porque isso ajudaria o governo a resolver o problema. Passado o perigo nunca mais o governo se lembrará de nos devolver nossas liberdades.” Dr.Paul lembrou o Patriot Act editado pós 11/9 e valendo até hoje.

Há poucos minutos recebi a notícia de que o governo da Dinamarca acaba de aprovar lei que permite exames de saúde obrigatórios, internamento, medicação e vacinação, tudo obrigatório, se necessário sob condução policial. Isso naturalmente a pretexto do tal VÍRUS, igual a um sem número de ordens e medidas que são determinadas ao redor do mundo por toda sorte de autoridade. Apenas para registro lembro entre elas: suspensão de uma série de atividades que reúnam certo número de pessoas, tais como escolas, faculdade, esportes, shopping centers, cinema, teatro; produções caríssimas como Fórmula 1, torneios esportivos, viagens, espetáculos, tudo sumariamente cancelado. Fechamento de fronteiras e outras mais, além das que estão por vir. 

Entretanto cabe destacar que a OMS - Organização Mundial da Saúde – afirma, que limitar o comércio ou restringir o movimento de pessoas e bens durante emergências de saúde pública, pode ser ineficiente e sugar recursos de outras intervenções. No Brasil a importância que vinha se dando à recuperação econômica do país sofreu uma forte reversão. Não se fala mais nisto. Pelo que se vê a despesa pública vai ser fortemente impactada.
A Europa fechou fronteiras, suspendeu aulas, proibiu aglomerações de todo tipo, mas mantém a programação dos exercícios militares que a OTAN está por realizar ali durante os próximos cinco meses com a participação de 37.000 militares de sete dos países-membros. A população tem que ficar em casa para não ser contaminada e os militares não? 

Voltando ao título deste artigo eu preciso perguntar: Por que vem sendo criado esse PÂNICO GERAL. Todos os veículos de comunicação rezam pela mesma cartilha e ao mesmo tempo. Não adianta mudar de canal. ISSO É COISA DE GOVERNO AUTOCRÁTICO gente! Mas talvez nem seja de governo, por vezes ele próprio dá sinais de meio perdido. Lembro que há dez anos tivemos a epidemia da gripe H1N1. Custou cerca de 18 mil mortes. Não houve histeria e as medidas restritivas, se é que houve, devem ter sido amenas. Para encerrar talvez seja interessante ver como se encarava a gripe cinquenta anos atrás. Para tanto fui buscar o verbete numa enciclopédia datada de 1958: 

“GRIPE – Gripe é uma infecção febril, que normalmente ocorre na primavera e tem transcurso epidêmico, podendo se espalhar por todo globo terrestre. É provocada pelo Virus da Gripe dos quais há vários tipos (os mais frequentes são os designados como A ou B) cada qual com vários troncos. A gripe é transmitida por infecção através de gotículas. Começa 1 a 3 dias após a transmissão com febre, faringite e catarro das vias respiratórias com fortes manifestações de mal-estar, dor de cabeça, das costas e dos membros. Pode se tornar perigosa em casos de existência de problemas circulatórios. Assume um desenrolar ameaçador em caso de inflamações do ouvido médio e seios nasais, assim como infecções paralelas por bactérias; só contra estas adianta empregar remédios, ou antibióticos. Guardar o leito é recomendado.”

13 de março de 2020

SENTENÇA FATÍDICA


Sempre se impunha uma dúvida quando líamos o texto que está gravado naquelas pedras, chamadas de Georgia Guide Stones. Para quem não conhece, elas constituem um monumento feito de granito com uma altura de 6 metros. Foi levantado em 1980 e porta inscrições entalhadas em em oito idiomas. É a primeira delas que chama atenção:
Manter a humanidade abaixo de 500.000.000 em perpétuo equilíbrio com a natureza. “

Em princípio ninguém sabe o que fazer com esse número, pois a população mundial já conta com mais de 7.500.000.000 , ou sejam 15 vezes mais. A primeira vista é coisa estranha demais e, com certeza, a maioria se sente levada a descartar o assunto como leviandade qualquer ou matéria do pessoal de Conspiração.

Mas o monumento e o texto, em oito idiomas, entalhado em pedra estão lá, são reais. Figuras notórias como Bill Gates já se manifestaram de público a favor de uma redução da população mundial. Mas reduzir a população mundial, ainda mais nessa proporção, como? Guerra, Impossível e invariavelmente atingiria também os parceiros. Também já se falou em vacinação, mas para atingir tais proporções acredito ser inviável. A única ferramenta, ou arma que posso imaginar seria o DINHEIRO. Uma pessoa sem dinheiro e sem possibilidade de ganhá-lo não vai ter muita chance de sobreviver. Acrescente-se que o dinheiro na verdade só nos é emprestado. Mesmo aquele que está rendendo juros na sua conta do banco. São “Eles” que determinam de quanto é a remuneração, pode ser até negativa, aí você paga para que o banco guarde. E, engraçado, a gente tende a achar que alguns bancos são do Estado, do governo. Doce ilusão. Fui tentado a consultar o Google sobre “Bancos do Rothschild”. Pasmem, vem uma lista que não cabe de uma vez na tela do computador e, mais, lá no meio está o nosso querido Banco Central do Brasil.

DINHEIRO todo mundo precisa, mesmo um pedinte precisa dele para viver. Dinheiro faz a Economia girar. Economia é uma palavra que diariamente está no noticiário. Economia tem que crescer, senão faltará dinheiro.

Mesmo assim tenho o leve pressentimento, temor até, de que estão descobrindo, ou melhor, exercitando um meio de fazer a economia parar. Na Europa já faz alguns meses que a produção está caindo. Aquele resto de Alemanha que sobrou da última Grande Guerra, escalado para preceder a tropa, está preparando sua DESINDUSTRIALIZAÇÃO (veja neste blog também 9.10.2019). A indústria alimenta o comércio. Sem uma nem outro quem vai pagar rendimentos que permitam ao povo comprar o pão de cada dia? Dizem que a Alemanha vai ser transformada num país agrário. Também não funciona sem dinheiro.

Consta que existe desde 2005 um projeto de TRANSFORMAÇÕES GLOBAIS de autoria de Maurice Strong (falecido) fundador do programa das Nações Unidas para o meio ambiente. A meta deste “Contrato Social”, como é chamado, é uma transformação radical da ordem econômica e social, não apenas da Alemanha, mas do mundo inteiro, sobretudo das nações desenvolvidas. Visa principalmente acabar com os estados industrializados. Seus autores são da opinião de que a única esperança de que este Planeta Azul sobreviva, reside na destruição dos estados industrializados. Para nós, creio eu, ideias absurdas, tão irracional quanto o aquecimento global e suas campanhas que fazem ser lideradas por uma criança.

O que quero dizer com isso é que não dá mais para acreditar em um bom senso com o qual, apesar dos pesares , a gente contava existir nos que de alguma forma interferem nos destinos do mundo. Com essa história do CORONAVIRUS são capaz de se lembrar daquela SENTENÇA FATÍDICA dos Geórgia Guide Stones.


4 de março de 2020

TERRAS INDÍGENAS EM RISCO

Li na coluna do Jamil Chade na UOL – 4/3 – que o lider indígena no exterior Davi Kopenava Yanomami desmente os argumentos do governo Jair Bolsonaro de que existiriria um risco de as terras indígenas serem alvo de alguma espécie de ação internacional para violar a soberania do Brasil…
Isto me lembrou de um relatório que tenho guardado desde janeiro de 2013 e que hoje ainda mais merece a nossa atenção

Segue abaixo o relato de uma pessoa que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece..

“As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui. Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar, o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense. Pra falar a verdade, acho que a proporção de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto, falta uma identidade com a terra. Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, (e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro) ou a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.

Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades. Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena (Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.
Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Outro detalhe: americanos entram à hora que quiserem. Se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerd com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas, pasme, se você quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí, camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia... Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: Os americanos vão acabar tomando a Amazônia. E em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes.. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:

'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.

A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo-objetivo de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.

Pergunto inocentemente às pessoas:  porque os americanos querem tanto proteger os índios ?  A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animal e vegetal, da abundância de água, são extremamente ricas em ouro - encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO. Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a  alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa.

É, pessoal... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho. Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim. Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.

Mara Silvia Alexandre Costa
Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP”