31 de dezembro de 2016

FELIZ(?) ANO NOVO

Mudança de ano, nada mais que rasgar uma folha do calendário. Mas parece que esta é uma virada de ano que o mundo enfrenta com certa dose de ceticismo. Acho que sempre, mesmo nas piores situações, a noite de São Silvestre inspirava ânimo, fazia a gente acreditar nos bons augúrios recebidos e desejados. Agora está difícil. Ameaças de guerra, de desastres, de economias falidas por todos os lados. Por vezes sou levado a acreditar que uma força maligna baixou sobre o nosso planeta. Algo que veio para destruir, reverter a teoria de Darwin.

Quando há cerca de vinte anos comecei a escrever aqueles textos, que depois seriam reunidos no meu primeiro livro “e a GUERRA CONTINUA”, o meu propósito foi exclusivamente o de evitar a consolidação de um preconceito contra os alemães e seus descendentes, radicados aqui no Brasil. Preconceito esse que teve suas origens nas notícias falsas que eram espalhadas sobre a Segunda Guerra Mundial.

Esta atividade fez com que cada vez mais tomasse conhecimento do que se passava por trás dos bastidores, ou, mesmo que acontecesse abertamente em palco plenamente iluminado, revelaria sua verdadeira razão de ser somente muitos anos depois.

É o caso da EXTINÇÃO DA RAÇA BRANCA. O plano foi revelado quase 100 anos atrás. Está agora em plena execução através da OPERAÇÃO REFUGIADOS. A Europa está se submetendo ao domínio islâmico, começando pela Alemanha. Em setembro de 2015 já acusei aqui neste blog a judia Angela Merkel, chanceler da RFA, de alta traição. Fez com que milhões de afegãos, iraquianos, sírios, nigerianos, etíopes, marrocanos, senegaleses etc. atravessassem as fronteiras europeias, sem qualquer controle. É um assunto que aqui já foi vastamente explorado.

O mundo inteiro diz que está em crise. Só não há crise no mundo animal, porque neste não existe dinheiro e, portanto, não existe JURO. Veja-se o caso do Brasil.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.”
Um país que tem, ou tinha, tudo para ser uma das primeiras economias do mundo – já foi a quarta – hoje está mais para o fim da fila. O Brasil poderia viver sem depender de outros. Agora estamos aí, diariamente recebendo do governo notícias de novas medidas (restrições), para que o Brasil “possa voltar a crescer”, ou - na verdade - para cada um ficar mais pobre. Se um país tem que usar metade do que arrecada para pagar suas dívidas e estas continuam crescendo, não há como imaginar que um dia possa sair do atoleiro.

Os próprios Estados Unidos acabaram de eleger para presidente um candidato “zebra”, porque este prometeu RECUPERAR o país, MAKE AMERICA GREAT AGAIN. Se é para fazer grande de novo, é sinal de que agora está pequeno.

Tudo isso não é casual. Muito do ruim que vem acontecendo, talvez não precisasse ter acontecido, a começar pela Revolução Francesa. Que vantagem trouxe para a humanidade? Derrubou um rei, derramou muito sangue e trouxe a DEMOCRACIA. A respeito da democracia Aristóteles já disse há mais de dois mil anos:
É o 1ºpasso para o desaparecimento de uma cultura.
O 2º é a idolatração da tolerância.
O 3º é a implantação do desinteresse!
Dando estes três passos qualquer povo desaparece!
Parece que a implantação da assim chamada democracia é importante para que a FORÇA MALÍGNA, a que me referi acima, atinja seus objetivos. Ao comemorarem o centenário da Revolução Francesa, decidiram acabar com as três casas imperiais da Europa. Conseguiram isso em menos de 30 anos. Desencadearam uma revolução na Rússia e uma guerra mundial, a primeira.
As novas democracias não preencheram bem os requisitos esperados. Então foi preciso a Segunda Guerra Mundial. Bom, de lá para cá todo mundo sabe, é uma guerra atrás da outra.


Para finalizar quero voltar às palavras de Aristóteles sobre a democracia. Tenho a impressão de que o povo alemão já sucumbiu, está para desaparecer. Essa etnia, na qual sempre me orgulhei ter minhas origens, parece estar com o prazo de validade vencido. Existem interessados em sua extinção. Mesmo assim, e desde que perdeu a Segunda Guerra, esse povo permite ser tutelado por eles. Não protestou quando recebeu carteiras de identidade, em cujo desenho de fundo podia ser identificado uma caveira de gado. Não protesta agora quando sua tutora-chefe importa terroristas, pregadores da sharia e jovens reprodutores. Estes dias em que o mundo cristão comemorou o nascimento de Jesus proporcionaram imagens de árvores de natal e de mesas de ceia decoradas com o símbolo sionista.


Como eu disse, fica difícil encontrar perspectivas animadores para o que temos pela frente.

Toedter 

20 de dezembro de 2016

A PRESStituta e a SÍRIA

Em abril de 2012, faz quase cinco anos, escrevi neste blog e está agora no livro OUTRA FACE DA NOTÍCIA, página 232:

É A VEZ DA SÍRIA
Está terminando o prazo que Kofi Anan, em nome da ONU, deu a Bashar al-Assad para parar com a guerra. Parar com a guerra? Seria mais honesto dizer que Assad deve parar de defender seu país contra os mercenários invasores, se não o fizer, é então que vai começar a verdadeira guerra.
Falei: honesto. Dá para esperar honestidade da mídia teleguiada que hoje manipula a opinião pública ao seu bel querer? Martelando o conteúdo de suas notícias em uma só direção e com um só sentido, os veículos de comunicação demonstram uma parcialidade criminosa. Ensaiam isto há cem anos, mas agora chegaram à perfeição e a uma unicidade espantosa. Quem destoa é considerado politicamente incorreto.
Incitação à guerra é crime. É ou não é? Pois é o que a imprensa ocidental não deixou de fazer nas últimas duas décadas.

E continuou fazendo isso de lá para cá. Diariamente somos informados do número de crianças, mulheres, civis em geral, que estão sendo mortos, da população que está sendo bombardeada, que está cercada, que não tem para onde ir. Todo mundo fica sabendo, que os grandes malfeitores e responsáveis pelo morticínio que acontece, seriam Bashar al-Assad, ignóbil déspota da Síria, e Putin, o seu malintencionado amigo russo.

Malintencionados mesmo são os que dominam a nossa mídia teleguiada, que alguns já chamam de “presstituta”. Na Europa pegou a expressão alemã “Lügenpresse”, imprensa da mentira. O inditoso nisso tudo é que são eles que criam a opinião pública, evidentemente deformada e condicionada aos seus propósitos. Não dizem que Assad está defendendo o seu país. Não dizem que exerceu um direito, assegurado por convenção internacional, de pedir ajuda a outras nações, no caso Rússia e Iran.

Foi assim que fizeram da Alemanha a responsável pelas duas guerras mundiais e justificaram todas as penas e perdas que lhe impuseram. A Falsa Imprensa é tão, ou mais responsável por toda a desgraça que vem assolando o nosso planeta. Minha esperança é o dia em que todos os jornalistas do mundo entrem em Greve Geral, exigindo a reimposição da ÉTICA no seu trabalho.

Hoje, quando falam ou escrevem sobre os adversários do Presidente eleito da Síria, Bashar al-Assad, só falam em “oposição”, ou “rebeldes”. Conseguiram até mesmo dividir os rebeldes em mais e menos moderados. Oposição existe na Síria, sim, tem mesmo um ministério próprio, o da Conciliação. Aquilo que está acontecendo lá não é REVOLUÇÃO coisa nenhuma, aquilo é guerra!

Revolução, nestes nossos tempos, tem que ter um patrocinador. Aquela, de o povo se juntar e à base de pau, pedra e foice exigir os seus direitos, acabou. Hoje tem que ter ARMAS e MUNIÇÃO. Tem que ter estrategistas, tem que ter comando.

O que temos na Síria é de um lado um governo legal, eleito, que está se defendendo de uma agressão armada de mercenários apoiados por nações estrangeiras. Não é a toa que nos Estados Unidos existe um instituto militar privado antes chamado de BLACKWATER, hoje de ACADEMI. É especializado em treinar mercenários.

Mercenários é o que mais temos na Síria. O portal da DWN conseguiu reunir uma detalhada relação das milícias que lá operam contra as forças legais. São elas em resumo:

Southern Front – É um grupo dirigido e financiado pelo MOC- Centro Militar de Operações dos EEUU em Ammam, Jordânia. Tem cerca de 38.000 componentes e é apoiado pela CIA.
Al-Rahman-Legion e a Dschaisch al-Islam – Criadas e financiadas pela Arábia Saudita. Têm apoio dos EEUU e Qatar. Conta com uma força de 40.000 a 70.000 homens.
Dschabat al-Schamiyah – Também chamada de Frente do Levante. Atua na província de Aleppo. Apoio da Arábia Saudita. Tem cerca de 7.000 combatentes e recebeu dos EEUU armas de combate a blindados.
Nura al-Din al-Zinki – Opera na região de Aleppo. Financiada e armada pelos EEUU. O controle da aplicação do dinheiro e material está afeto à CIA. Conta com 3.000 homens.
Mountain Hawks Brigade – Financiada e armada pela CIA. Suas ações são coordenadas pelo MOC – Centro de Operações Militares sediado na Turquia e dirigido por elementos dos serviços de inteligência ocidentais e árabes. Tem 1.000 homens vem atuando junto com a A-Nusra e Ahrar al-Scham.
13.Division – Financiada por Qatar e Arábia Saudita. 1.800 combatentes.
Dschaisch al-Nasr – Armada e apoiada pela CIA. 3.000 integrantes. Derrubaram em março deste ano um avião de combate sírio.
Northern Division – 3.250 homens armados pela CIA.
First Coastal Division – 2.800 homens armados pela CIA.
The Sham Legion – 4.000 homens apoiados pelos EEUU.
Ahrar al-Scham – 15.000 combatentes apoiados pela CIA e pela Arábia Saudita.
Al-Nusra-Front – Derivada da Al-Qaida e apoiada pelos EEUU e Gran Bretanha. 12.000 homens.
Martyrs of Islam Brigade – Usa armamento americano de combate a blindados fornecido pela CIA. 1.000 homens.
Islamic Muthanna Movement – Aliada ao Estado Islâmico. O financiamento não é transparente. 2.000 homens.
Sultan Murat Brigade e o Exército Turqmênico da Síria – Ambos apoiados pela Turquia e contam com 6.000 combatentes.
Caso especial da MI6 – Após a queda de Gaddafi o MI6 inglês e a CIA armaram uma “linha de rato” entre Líbia e Síria, transferindo armas e homens com o objetivo de derrubar Assad.

Portanto, se a ONU ontem decidiu por unanimidade enviar observadores à Síria, isto talvez nem seja tanto para proteger a população civil, como dizem, e sim, muito mais para tentar tirar os seus homens do cerco em que se encontram. A grande dúvida é se russos e sírios estão dispostos a permitir sua fuga. Em todo caso é recomendável não se impressionar com o “coração partido” da Angela Merkel. Ela foi uma das incentivadoras da destruição da Síria e já deve estar ansiosa para abraçar rebeldes, mais ou menos moderados, como “refugiados” diante da chancelaria em Berlim.

Assim como cinco anos atrás, e também de outras vezes, estou pretendendo alertar com esta postagem para a influência deletéria que os veículos de comunicação em massa vêm exercendo sobre as pessoas. Em vez de fustigar o mal, este é enaltecido. Em lugar de louvar o bem, o enxovalham.
Toedter
(Fonte Relação de milícias : DWN Deutsche Wirtschafts Nachrichten)

EM TEMPO: Em http://alles-schallundrauch.blogspot.com.br/2016/12/weihnachten-in-aleppo.html podem ser vistas fotos ATUAIS de Aleppo bem diferentes das apresentadas pelos nossos noticiários.

5 de dezembro de 2016

T R U M P

Em função do que nos era apresentado durante a campanha, Trump sempre passava para a gente algo de enigmático. Parece que agora já dá para começar a arriscar alguns comentários. Antes de mais nada eu diria que Trump não corre tanto risco de ter um destino de Lincoln, Kennedy, ou outros, como a gente imaginava, tendo em vista a violência da campanha travada contra sua candidatura. Nela se engajou de maneira agressiva praticamente toda a mídia aqui do mundo ocidental. Mas, apesar da grande votação que teve, não parece ser candidato a líder popular, não defende ideologias, não é um Hitler, não pretende levantar barricadas, nem bandeiras. Trump é negociante.

Sua grande virtude é ser contra a Nova Ordem Mundial, contra a NjewWorldOrder, contra o GLOBALISMO. Mas, este mas é importante, tudo indica que pretende ajudar Netanjahu a criar “ERETZ ISRAEL”, a Grande Israel:
Aí tudo se complica. Seria um projeto muito a desagrado do Irã, que é constantemente mencionado por Trump, principalmente no que se refere ao recente acordo nuclear, cujos termos não seriam satisfatórios. Alie-se a isto a verdadeira islamofobia que ele e alguns dos auxiliares, que já nomeou, vêm revelando. E já não fazem diferença entre sunistas, xiitas, mercenários do EI ou muçulmanos. Um Eretz Israel evidentemente eliminaria a questão pendente do Estado Palestino e a capital definitiva dentro deste novo traçado passaria a ser Jerusalém. É claro que este raciocínio representa no seu todo uma ameaça não só para o Islã em geral e Irã, em particular, como também para a Rússia e Turquia e, em termos, não se sabe se ainda existem ou não, para Síria e Iraque. Portanto, com Trump pode crescer o perigo de uma 3a Guerra Mundial.

Antes de deixar esta área militar cabe aqui mencionar a escolha que Trump acaba de fazer para a Secretaria da Defesa. Trata-se do General James Mattis, nas palavras de Trump “Mad Dog Mattis, the closest to General Patton (Cachorro louco Mattis o mais próximo do General Patton). Aqui preciso explicar para quem não sabe ou não se lembra: O General George Patton foi o general americano mais odiado e mais amado pelos seus comandados na Segunda Guerra Mundial. Em 31.8.1945, terminada a guerra, ele disse:
Na verdade o alemão é o único povo decente que vive atualmente na Europa.”
Menos de três meses depois, em 21.12.1945, sofreu estranho e fatal acidente de automóvel. Talvez Trump tenha ignorado este fato.

Quanto ao resto do mundo Trump vai querer – se é que vai ter a autonomia necessária – que cada um cuide do que é seu setor, seu país. Nota-se que o resultado inesperado da eleição americana deixou muita gente perplexa. Dos políticos europeus foi o britânico Nigel Farage o único que mostrou alegria. Trump disse que quer fazer a América “great again” , grande, rica outra vez! Este negócio de ficar sustentando a OTAN, por exemplo, não dá mais. Daqui para a frente o que deve valer é o negócio. Ele atribui mais chance ao bilateral do que ao multilateral tipo TTP. Isto poderia ser uma oportunidade para o Brasil de sair um pouco da subserviência econômica em que se encontra. Se isso prevalecer a União Europeia dificilmente resistirá. E daí muita coisa vai ser diferente.

Grandioso mesmo considero o fato de Trump se posicionar contra o grande engodo do “aquecimento global”. Este fenômeno até pode existir, mas não causado pelo homem. É cíclico. Certo dia na praia um professor geólogo me explicou: “Olha, já houve tempo em que essa praia aqui esteve dez quilômetros a leste daqui.” E mostrou mar afora para o horizonte. Continuou dizendo que também já esteve recuado outros tantos quilômetros terra a dentro. Portanto não é o CO2 que agora vai alterar alguma coisa. É que pegaram o gosto pela MENTIRA. Desde que a tecnologia passou a permitir a edição de dezenas ou centenas de milhares de exemplares de jornais, o rádio atingiu distâncias cada vez maiores e a TV completou a cobertura, descobriram a força da mentira. Fizeram até mesmo o mundo acreditar que um povo assassinou (a chuveiro de gás) seis milhões de pessoas do outro povo. Até os pretensos autores acreditaram…

Acabo de saber de outra mentira, com a qual TRUMP pretende acabar. Isto já durante os primeiros cem dias de governo: VACINAS! Vide The American Tribune. Dizem que ele já fez essa promessa durante a campanha, alegando que as vacinas estão criando doenças, em vez de preveni-las.

Resta-nos aguardar e esperar que as mudanças, que prometem vir, sejam para melhor e que possam nos fazer recuperar a esperança.

Toedter