29 de junho de 2018

"HERRENVOLK" (Povo Soberano)

Constantemente se é confrontado com a afirmação de que o alemão acreditava pertencer a uma raça, casta ou etnia superior. Pura lenda. Já abordei aqui este assunto há quase dois anos atrás. Mostrei ali o que o próprio Hitler pensava da (im)pureza racial da nação da qual ele então ainda era um simples político. Sem dúvida foi este seu pensamento a origem para uma série de medidas que adotou após assumir o governo, destinadas a preventivar justamente a miscigenação que estava temendo ou que estaria ocorrendo. Parece que estas medidas incomodavam demais a Franklin D. Roosevelt, que então era presidente dos Estados Unidos e, como se confirma hoje, estava em plena atividade para criar o império mundial americano. Daí a intensa e duradoura campanha de desinformação que deixou o alemão estigmatizado como soberbo, pretensamente superior aos outros povos.
Impõe-se aqui também mencionar o reverso da medalha. Se um queria apurar a genética do seu povo, havia o outro que queria destruí-la.
Wendell Wilkie, encarregado especial de Roosevelt, diz em sem livro “One World” que Roosevelt e Josef Stalin combinaram ter como objetivo primordial da guerra a “Abolição da exclusividade racial” (Abolition of racial exclusiveness) dos alemães, através sua mistura forçada com povos de raças e culturas estranhas. Diz ainda que durante a ocupação pelos aliados deverá ser incentivada a imigração e assentamento de não-germânicos, especialmente de homens. Pois no que restou da Alemanha a população de estrangeiros ou de origem estrangeira hoje já soma 20%.
Se genocídio é extermínio ou desintegração de grupos humanos, o que esses dois chefes de estado projetaram é exatamente isto.
Vivi na Alemanha, sendo três anos sob o regime nacional-socialista. Nunca deparei com qualquer afirmação oficial que buscasse fazer o povo crer ser um “povo eleito” ou ser de raça superior, como a desinformação insiste em divulgar. Mesmo porque teria sido ridicularizada no próprio meio. 
Ainda, para confirmar este meu modo de ver a questão, consultei o texto  do programa do NSDAP, Partido Nacional-socialista dos Trabalhadores Alemães, a fim de ver se ali haveria alguma indicação de presunção de superioridade. Entre os seus 25 Pontos, estabelecidos em 24/2/1920 e que não sofreram alteração até o final, nada encontrei. Ao contrário, em seu Ponto 2 reivindica IGUALDADE do povo alemão em relação às outras nações. Este programa (os nossos partidos têm Programa?) pode ser acessado na internet em traduções não exatamente fiéis. O endereço onde encontrei um no idioma original não existe mais.
Para confundir ainda mais, a desinformação insiste em interligar termos como raça superior e arianos. Estes podem tanto designar castas nobres na antiga Índia e Ásia Menor como agrupamento indo-iraniano da família linguística indo-germânica. Portanto, quando empregada corretamente, a designação deve se referir à segunda interpretação e envolve grande número de povos. Acredite: Herrenvolk é mais uma das mentiras dos marqueteiros de Roosevelt.

Em tempo: Acaba de ser lançado pela Juruá Editora o livro “Os Soldados Alemães de Vargas”. É de autoria do Prof. Dennison de Oliveira, catedrático de História da Universidade Federal do Paraná. Mestre em Ciências Políticas e Doutor em Ciências Sociais pela Unicamp, o Professor Dennison de Oliveira aborda com competência e objetividade o envolvimento do Brasil com a Segunda Guerra Mundial, como já o fizera em sua obra anterior “Os Soldados Brasileiros de Hitler”.  Trata-se de uma contribuição de peso para o entendimento daquele passado histórico. 

Esta matéria foi divulgada em 11 de outubro de 2008 no antigo blog do Toedter sob 2a.guerra.zip.net/

23 de junho de 2018

NOTÍCIAS FALSIFICADAS


Está na moda falar de FAKE NEWS, Notícias Falsificadas. Há poucos dias ouvi, por acaso, isto na TV, um dos nossos ministros do STF pronunciando-se a respeito. Só um curto trecho, mas deu para entender que estava batendo na mesma tecla: O bandido é a internet e é preciso encontrar meios de impedir que isso se alastre. Mas não é só ele. Ontem foi a vez do STE. Ele nos disse que as próximas eleições poderão, até mesmo, ser anuladas, caso se verifique a interferência de fake news. Ao mesmo tempo na Europa o parlamento europeu em Bruxelas está muito preocupado com o assunto e, ao que parece, já bem adiantado com o, ou os seus projetos de leis. Segundo entendi, Google e Facebook, aliás todas as operadoras desta área, terão que instalar FILTROS especiais para suprimir qualquer manifestação considerada FALSA. Não deixa de ser sugestivo notar que um assunto assim passa a ser tematizado em vários quadrantes do planeta ao mesmo tempo.

Os tais filtros fazem acreditar que a Inteligência Artificial já deve ser uma realidade. Segundo depreendi de uma notícia na internet (seria fake?), estes filtros já existem, seriam caríssimos, a ponto de só Google e Facebook terem efetivamente condições de operá-los. E os filtros, vão eles decidir o que é CERTO e o que é FALSO? Não é fácil acreditar. Talvez seja preparação para que voltemos a nos acostumar com a ideia da CENSURA, não essa de fazer com que aparelhos escolham na surdina o que vai ser publicado e o que não, mas aquela conhecida do “é proibido”. Não vamos esquecer que esta história de fake news, que agora faz com que até ministros de tribunais supremos se preocupem, pode ser um caminho, para instalar um controle de OPINIÃO! Opinião cuja manifestação deve ser livre, como nos assegura o artigo quinto da nossa Constituição. Segundo a ONU é também um Direito Humano.

O que chama a atenção, é que estão focando o problema na internet. Ora, ora, estou há doze anos exercendo a minha atividade publicista aqui nessa rede mundial e não posso dizer que alguma fake news tenha me aparecido de forma relevante. Também nunca me ocorreu a ideia de eu mesmo publicar alguma inverdade. E a televisão não mente? Toda a mídia não está cansada de distorcer os fatos? A agência Reuters só fala a verdade? A MAIOR MENTIRA DA HISTÓRIA não está aí há décadas, viva como nunca, contribuindo para criar um mundo pior? Quer me parecer um tanto rebuscada essa repentina preocupação com a MENTIRA.

8 de junho de 2018

ONU e os DIREITOS HUMANOS



A par da triste experiência que estamos tendo com a grande maioria dos nossos representantes do povo, deve ser mais que justo perguntar: e aqueles dignatários, advindos de todos os recantos do mundo, para se reunir em Nova Iorque – não sei com que frequência – seriam eles “representantes dos povos”? Eles são eleitos? Por quem? Para fazer O QUE? Lá existe um Conselho de Segurança que já tomou decisões importantíssimas, mandando suspender conflitos bélicos, mas ninguém obedeceu. Cinco nações têm poder de VETO a qualquer resolução. Um privilégio baseado em quê?

Mas na surdina, ou na calada da noite, os “organizados das nações unidas” agem. Aprovam regras e regulamentos deletérios, que servem para minar e alterar a vida aqui no planeta. Servem para desconstruir a sociedade, para aumentar as dissensões. Lembro a Agenda 21(ver neste blog em abril 2016). O que está acontecendo na Europa já foi assunto na ONU em 2001 quando ali foi apresentado o relatório “Replacement Migration” (Migração de Reposição - veja neste blog em 2/12/2015). E foi a ONU que em determinado momento aprovou os “DIREITOS HUMANOS”


São 30 artigos (em corpo 10, ocupam duas páginas A4) que em suas maioria representam o óbvio, o RESPEITO AO PRÓXIMO. Algo que faz parte da boa educação que a gente recebe em casa. O restante deve constar de qualquer Código Penal decente. A ONU foi constituída para “manter a paz entre as nações”, não para elaborar leis universais. Não creio que já tenha lhe sido dado competência para tanto. Além do mais, quem fala em direitos, também tem que falar em deveres. Então para o que servem os “Direitos Humanos” promulgados pelas Nações Unidas? Pelo que vejo passou a ser um bordão bem-vindo pelos políticos, copiosamente usado em suas falas, parecendo dizer tudo sem dizer nada. Serve também para fazer acusações generalizadas, encontradas na mídia nossa de cada dia. Acho que seria mais produtivo que se insistisse na educação de crianças e adultos sobre a importância de se respeitar o próximo. Dispensaria ficar falando em racismo, violência, discriminação e outros termos, que hoje estão sendo tanto usados e, talvez por isso mesmo, se justificando.

Voltando à ONU, ela foi oficialmente instalada em 24.10.45, portanto cinco meses depois de terminada a II Guerra Mundial. Na realidade já teria sido esboçada por Roosevelt e Churchill em dezembro de 1941, quando ainda existia a LIGA DAS NAÇÕES, sua antecessora, também destinada a manter a paz entre as nações, propósito este, no qual ambas as sociedades fracassaram redondamente. A LIGA fora fundada em 1919, mas os próprios Estados Unidos nem aderiram e Hitler e Mussolini já se desligaram em 1933 e 1937.

Desde que a ONU existe já tivemos os seguintes conflitos bélicos (independente dos que esqueci):

Guerra da Indochina (1946 - 1954)

Guerra fria (1948 - 1989)
Primeira Guerra Caxemira (1948 - 1949)
Guerra da Coreia (1950 - 1953)
Guerra da Argélia (1954 - 1962)
Guerra Colonial Portuguesa (1961 - 1975)
Guerra de Independência de Angola (1961 - 1975)
Guerra de Independência da Eritreia (1961 - 1991)
Guerra da Independência de Moçambique (1964 - 1975)
Guerra do Vietnã (1964 - 1973)
Guerra Civil na Colômbia (1964 )
Segunda Guerra Caxemira (1965)
Guerra da Independência da Namíbia (1966 - 1988)
Guerra dos Seis Dias (1967)
(Guerra das 100 horas) (1969)
Guerra de Bangladesh (1971)
Guerra do Yom Kipur (1973 - 1973)
Ocupação soviética do Afeganistão (1979 - 1989)
Guerra Irã-Iraque (1980 - 1988)
Guerra das Malvinas (1982 - 1982)
Primeira Guerra do Líbano (1982)
Guerra de Nagorno-Karabakh (1988 - 1994)
Guerra do Golfo (1990 - 1991)
Primeira Guerra da Chechênia (1994 - 1997)
Guerra do Cenepa (1995)
Guerra do Kosovo (1996) - (1999)
Guerra Etíope-Eritrea (1998 - 2000)
Guerra de Kargil (1999)
Guerra do Kosovo (1999)
Segunda Guerra da Chechênia (1999)
Invasão Afeganistão pelos Estados Unidos (2001 - 2002)
Guerras do Iraque (2003 – agosto de 2010)
Segunda guerra do Líbano (2006)
Operação Chumbo Fundido- Gaza (2008 – 2009)
Guerra na Líbia (2011)
Guerra na Síria (2011 – inacabada)

Fica a pergunta: Para o que serve a Organização das Nações Unidas? Receio que sua única finalidade é preparar a tomada do poder pelo Governo Mundial, vulgo Nova Ordem Mundial, grande objetivo dos GLOBALISTAS.