Nestes dias nossos veículos de
informação estão abrindo espaço para uma nova investida de
desconstrução da imagem da etnia germânica, como se o que já foi
feito tem que ser renovado periodicamente, para que, em hipótese
alguma, possa ser esquecido e perder seus efeitos. Noticia-se NOVA
IDA DO PAPA a BABIJ YAR na Ucrânia para rezar junto ao número
desconhecido de judeus que ali teriam sido assassinados pelas tropas
alemãs durante a Segunda Guerra.
Me
fez lembrar que em 2001 houve promoção igual, que comentei em meu
blog em 2007 e depois fez parte do meu livro O QUE É VERDADE, pg.71.
“O
PAPA A SERVIÇO DA DIFAMAÇÃO 17/08/2007
Revirando
os meus “guardados” ― os recortes de jornais que fui juntando
nestes últimos anos ― encontrei um de 22/6/2001 informando que o
papa João Paulo II fará uma visita a Kiev, capital da Ucrânia. Diz
mais: “Na segunda-feira (...) o papa rezará no monumento
consagrado aos judeus que foram vítimas do nazismo, em Babij Yar, no
lugar onde 120 mil foram massacrados e enterrados”.
Aí
estamos diante de mais uma dessas estórias escabrosas que até os
dias atuais são divulgadas pelo mundo afora, sem que haja um menor
esforço de verificação de sua autenticidade. Para começar vamos
encontrar enormes discrepâncias quanto aos números informados. A
saber:
-Em
novembro de 1943, duas semanas após a retirada das forças alemãs,
os soviéticos chamaram jornalistas ocidentais a Kiev. Aos repórteres
foi dito que seis semanas antes os alemães ali teriam dinamitado e
queimado 70 mil cadáveres ao ar livre, cujos restos depois foram
juntados e enterrados por buldôzers no desfiladeiro de Babij Yar. O
repórter do New York Times, que lá esteve, publica no dia 29
daquele mês o seguinte subtítulo na matéria correspondente:
“Remaining (physical) Evidence (of the massacre) Is Scanty”.
Através dos anos e das publicações as informações variam entre
300 e 3 mil vítimas. Por exemplo: Vitaly Korotych, editor
soviético-ucraniano, declarou diante do Institute of International
Affairs canadense, em abril de1990, um número de 300.000. – A
Enciclopédia Judaica e a Enciclopédia Britânica falam em 100.000.
– Os alemães, com a precisão de sempre, informam no Groβe
Lexikon des Dritten Reiches, editado em 1982, que se lamenta a morte
de 33.371 judeus em Babij Yar. – A universidade de Toronto, em sua
Encyclopedia of Ukraine, editada em 1988, fala em 3.000 vítimas.
Isto quanto aos números.
Quanto
ao fato existe uma documentação sugestiva de autoria de Michael
Nikiforuk, presidente do Babi Yar Research Commitee, e publicada pela
Ukrainian Friends of Fairfield Association nos EUA. Segundo a mesma
os arquivos nacionais de Washington guardam 1,1 milhão de fotos
aéreas do tempo a 2ª.guerra, dentre elas 600 de Kiev incluindo 20
vôos sobre o desfiladeiro de Babij Yar. As primeiras datam das 12:23
horas de 17.5.39, mostrando detalhes como carros, sombras de postes,
arbustos e pequenas árvores. Fotos aéreas são uma tradição na
pesquisa arqueológica. Mesmo sob áreas cultivadas elas descobrem
ruínas de cidades antigas, cemitérios etc. Pouco antes (desta
documentação) foram descobertas através de fotos aéreas, também
na região de Kiev, em Bykivina, Bielhorodka e Darnitsa, valas comuns
de milhares de vítimas da era de Lazar Kaganowitsch, governador
soviético de Kiev. Pois daquela série de 20 vôos sobre Kiev as
últimas fotos datam de 18.6.44 e comprova-se que a superfície do
desfiladeiro de Babij Yar não sofreu alteração proveniente de
atividade humana durante os dois anos de ocupação alemã. E o autor
da documentação afirma que em Babij Yar não foram mortos e
enterrados 35.000 (sic) judeus.
Estranho
que o Vaticano se preste a atuar num assunto tão polêmico, ou será
que as agências de notícias andaram informando por conta própria? "