Hoje, caro leitor, vou pedir que imagine como reagiria em duas situações distintas. Numa delas alguém seria alvo de ameaças. Querem lhe tirar a vida. É natural que a reação dele vai ser a de pedir proteção à polícia. Na outra situação, que submeto à sua análise, paira uma ameaça no ar, bem mais séria. Meio mundo estaria para ser exterminado. Oito, ou até mais, pessoas em cada dez, devem ser eliminadas. Inacreditável. Absurdo mesmo, bobagem, ninguém acredita. Tampouco o prezado leitor. Não há como imaginar isso na prática. Não existe metralhadora, nem bomba atômica que possa servir para executar um serviço destes. E quem cuidaria da remoção das vítimas? Não dá.
Mas tem gente, gente graúda, pensando nisso. Acham que o nosso planeta está superpovoado. E não fazem segredo. Não faz muito tempo, erigiram um enorme monumento nos Estados Unidos, chamado de Georgia Guide Stones que define entalhado na pedra e em 8 idiomas que o número de habitantes na terra não pode passar de meio bilhão (somos hoje quase 8 bilhões).
Pensando bem, será que é impossível mesmo realizar projeto tão fantasioso? A natureza consegue. Houve tempos em que os casais tinham sete ou mais filhos e outros que impressionam pela baixa fertilidade. Cai o número de nascimentos, não só de humanos, também de animais, em áreas sujeitas a desabastecimento. Bom, não é meu propósito aqui falar da ação da natureza, apenas lembrar que ela pode servir de inspiração aos mal-intencionados. O projeto de reduzir a população não precisa ser executado em um mês, ou em um ano. Se bem me lembro já foi fixado o ano de 2050. Em trinta anos pode acontecer muita coisa, tal como aumento da morbidez , maior susceptibilidade a doenças, mudanças na situação econômica, subnutrição etc.
Tudo está a indicar que a encenação monstruosa, que estamos assistindo há mais de ano, destina-se exatamente a isso.