9 de agosto de 2019

Filhos do Estado, não!

É este o título de um brado de revolta representado pelo manifesto de uma mulher, que, com admirável discernimento, consegue descrever os métodos  através dos quais está sendo preparado um terrivel destino para nós humanos.
Tanto eu aqui quanto colegas mundo web afora, temos denunciado medidas, ordens, imposições, cujo sentido e propósito visa criar profundas alterações nos relacionamentos entre pessoas e estados. Vinham de fontes nem sempre definidas, mas divulgadas e promovidas pela mídia subserviente, tinham principalmente o intuito de criar dissensões. Têm como consequência alterações dos preceitos e costumes familiares da sociedade ocidental. 

Nisto vem às minhas mãos, lá da terra d’além-mar, esta chocante análise da situação, feita por corajosa mulher.

Já ao começar a autora lembra: 
>Karl Marx afirmou que a Família é uma estrutura social opressora, na qual o homem representa o papel de “proprietário”, quer de sua mulher, quer dos seus filhos. E que desta decorre a aceitação colectiva e acrítica de um sistema patriarcal, hierarquizado, favorecedor da transmissão da propriedade entre gerações e, portanto, da perpetuação da propriedade privada, pedra angular do capitalismo e do sistema financeiro.< Foi por isso, proposta a destruição da Família, enquanto caminho para o socialismo, tal como foi tentado na União Soviética, embora sem sucesso. A via da força mostrou-se ineficaz.

Sigo fazendo algumas citações da matéria:
O caminho passou a ser indicado pela Escola de Frankfurt que na década de 1970 trouxe a revolução sexual, a “libertação” da mulher e a dissociação do significado unitivo do matrimônio. Agora emancipada do marido, a mulher passou a ser escrava do mercado de trabalho e a fugir ao apelo biológico da maternidade. Surge a necessidade de retirar da criança a noção da autoridade dos pais. Sexo deixa de significar distinção biológica entre masculino e feminino, sendo substituido por dezenas de gêneros, implementando a agenda de ideologia de gênero. 

É um erro contra todos os princípios naturais e instituidos. Como pode vingar? A resposta é: propagação do erro e um público-alvo treinado para não pensar.


Neste processo desencadeado por instituições nacionais e internacionais que procuram conquistar a hegemonia cultural e política, as pessoas são descartáveis e substituíveis, em contraste com a socialização primária, característica da Família, no seio da qual se aprendem os valores, a moral e os modelos comportamentais, onde as relações são baseadas no amor e nos vínculos, onde o indivíduo é insubstituível. Por que a sociedade não resiste? Primeiro porque o erro é implementado paulatinamente e propagado pelo sistema educacional social. Depois, sentindo (aparentemente) garantidas sua segurança e comodidade, os cidadãos não vêem a ditadura de pensamento como ameaça.

Cada vez menos se valorizam os conteúdos a difundir nas instituições de ensino, que passaram a ser um espaço de doutrinação, pela disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, onde subliminarmente estão a ser incluídos os princípios da Ideologia do Gênero, com vista à “educação das massas”. E os pais não se apercebem destas movimentaçãoes ou simplesmente se demitem da responsabilidade de educar os filhos, delegando na escola esse papel.  Nesse percurso os filhos passam a ser responsabilidade do Estado e não dos pais. Alguns exemplos:
2009 na Alemanha: Pais são condenados a prisão, por impedirem os filhos de assistir aulas de educação sexual na escola.
2016 na Noruega: Filhos são retirados dos pais por serem “muito cristãos”.
2019 na Suécia: Um pai cristão russo pediu asilo na Polônia, após o Estado sueco entregar suas filhas a uma família libanesa.
2019 na Espanha: Mãe espanhola foi condenada a trabalho comunitário por bater no filho que nõ queria tomar banho.

Desta forma começa a se instalar o receio dos pais de educar seus filhos segundo os preceitos e costumes familiares da sociedade ocidental. Não será esta uma forma de marxismo implementado pelo medo, que muitos teimam em rejeitar ou relativizar? Mas já há também os mais alertas que se apercebem da realidade e surgem grupos cada vez mais organizados e políticos, que ousam se fazer ouvir, fugindo do medo e do politicamente correto.

O combate em Portugal está só a começar. 

Os filhos são nossos, não são do Estado.