Já acompanhei muitas guerras, até vivi no meio de uma delas, mas essa guerra russa ucraniana é muito diferente. Para começar é a primeira que pretende ser HUMANITÁRIA. Sim, sei que às Regras de Guerra, estabelecidas em 1864 em Geneva, foram incorporadas as de Haia, convencionadas em 22.7.29. Elas estabeleciam que a população civil deve ser salvaguardada. Mas, pergunto, qual o conflito armado que respeitou. Cito como exemplo Hamburgo, cidade no norte da Alemanha onde morei durante a 2a Guerra Mundial, a qual só no ano de 1943 sofreu 21 ataques aéreos, que causaram 42.218 mortes. Depois o Vietnã, Iraque, Afeganistão, Líbia, Síria e talvez outras menos importantes, nunca ouviu-se os noticiários falarem em corredor humanitário, ou reclamarem de prédios residenciais, escolas, hospitais etc. atingidos.
Mas esta é uma guerra diferente. Ontem à noite vi no noticiário da TV um repórter falando de Kiev, capital da Ucrânia. Era noite lá também, porém pasmem: a rua iluminada, veículos de luz acesa, como em plena paz reinante e não em cidade exposta a bombardeio aéreo, segundo a narrativa. Nas guerras passadas isto era impossível. Cortinas opacas obscureciam as janelas para que nem uma réstia de luz fosse visível. Os faróis dos veículos permitiam fraquíssima iluminação de poucos metros à sua frente. Essa preocupação agora não existe em Kiev.
Ainda na TV, dependemos dela, nada se vê de operações
militares, soldados e tanques avançando, canhões preparando o terreno, tudo o que faz parte normalmente do que se chama guerra. Guerra Moderna vai ser assim daqui para frente? Aliás os russos vêm insistindo que “não houve invasão”.
Talvez a gente tenha que se acostumar a ver grande parte do que acontece pelos olhos da TV e do seu entendimento ou do que lhe é feito entender. No caso atual, por exemplo, no mesmo dia que se noticiou essa guerra estavam definidos os países partidários, quem apoiava quem. Todo mundo a favor do coitado do Selensky, presidente da Ucrânia. Hoje recebi um vídeo de um rapaz, vestindo algo parecido com uniforme militar, e pedindo contribuições para que possa comprar passagem, pois vai se apresentar para lutar ao lado do povo sofrido. Será que terá imitadores?
O que também chama atenção é que essa guerra se caracteriza por FUGITIVOS. São os que tiveram mais a vez nos noticiários. Não devem ser autóctones. Estes aguardam o que pode vir acontecer em casa, junto aos seus e seus vizinhos. Pelo menos é o que deu para observar em ocasiões semelhantes. Mas é o que eu disse lá em cima, é uma guerra diferente, talvez uma GUERRA MODERNA ou será que faz parte de alguma forma dessa nossa estranha Pandemia? Nada é impossível. Há informações de que na área em questão teriam sido instalados sob patrocínio americano nove laboratórios destinados ao estudo de patógenos especialmente perigosos. LEMBRAM WUHAN?