4 de dezembro de 2020

TESTE COVID REPROVADO

O estudo de Cornam et alt. que foi a base para criação do TESTE PCR Sars-Cov-2 e no qual o seu desenvolvedor Christian Drosten também desempenhou papel fundamental, foi submetido a um processo de revisão Peer-Review por 22 cientistas de renome internacional. Eles chegaram a um veredito contundente: o estudo contém nove erros científicos graves e três imprecisões menores. O estudo fora publicado somente em 21 de janeiro de 2020, apenas dois dias depois de recebido pelo Journal Eurosurveillance, do qual, ironicamente, o próprio Prof.Drosten é o editor. Os pesquisadores lhe enviaram o pedido de recolhimento do estudo em 27 de novembro último. As críticas são:

1. O design dos primer é inadequado: composição de base imprecisa, conteúdo de GC muito baixo, concentrações muito altas no teste. O único PCR (gene N) cientificamente relevante é mostrado, mas não foi verificado e não é recomendado pela OMS para teste. 

2. A temperatura de conexão é selecionada muito alta, de modo que uma conexão não específica é favorecida, de maneira que outras sequências de genes diferentes das do SARS-CoV-2 podem ser registradas. 

3. O número de ciclos é dado no documento como 45; um degrau até o qual a reação é classificada como genuinamente positiva não é definido para o valor CT. É de conhecimento geral que testes PCR a partir de um número de ciclos acima de 30 regularmente não mais permitem conclusão sobre a contaminação da amostra com o vírus em questão. 

4. Nenhuma validação biomolecular foi realizada, portanto, não há confirmação de que os amplificados são genuínos, de que realmente surgem e de que também comprovam a sequência buscada. 

5. Nem controles positivos, nem negativos foram realizados para detecção de vírus. 

6. Não existem instruções de manuseio padronizadas disponíveis que garantam a repetição do teste em laboratórios de usuários em iguais condições. 

7. Devido à configuração imprecisa da montagem do teste, existe o risco de resultados falso positivos. 

8. Dado o período muito curto entre a submissão e a publicação do estudo, é muito improvável que um processo de Peer-Review tenha ocorrido. Se ocorreu, foi inadequado porque os erros identificados, incluindo erros formais, não foram encontrados. 

9. Existem enormes conflitos de interesse em relação a pelo menos quatro dos autores, adicionalmente à problemática de dois dos autores (Prof. Drosten e Chantal Reusken) pertencerem ao conselho editorial do Eurosurveillance. Em 29 de julho de 2020, dois conflitos de interesse vieram a público: Olfert Landt é Diretor Administrativo da TIB Molbiol, Marco Kaiser é Pesquisador Sênior da GenExpress e consultor científico da TIB Molbiol. Esses conflitos de interesse não foram explicados na versão original do estudo, mas ainda faltam na versão publicada no PubMed. A TIB Molbiol é a empresa que supostamente foi a “primeira” a produzir os kits PCR (Light Mix) com base no protocolo publicado no manuscrito Corman-Drosten. Segundo relato próprio, a empresa já havia vendido os kits de teste antes da apresentação do estudo. 

Victor Corman e o Prof. Drosten deixaram de indicar sua dupla afiliação: eles não só trabalham na Charité, corporação de direito público, mas também no Labor Berlin Charité Vivantes GmbH. Eles são responsáveis ​​pelo diagnóstico de vírus no laboratório, que realiza testes de PCR em tempo real. 

A palavra dos especialistas participantes pesa muito, pois eles concentraram conhecimentos especializados na área em questão. Entre eles estão o ex-chefe de pesquisa da Pfizer Dr. Michael Yeadon, o geneticista Kevin McKernan, principal motor do Projeto Genoma Humano, detentor de várias patentes na área de diagnóstico por PCR, o geneticista molecular Dr. Pieter Borger, PhD, o especialista em doenças infecciosas e medicina preventiva Dr. Fabio Franchi, o microbiologista e imunologista Prof. emerit. Dr. Makoto Ohashi e a bióloga celular Prof. Ulrike Kämmerer.