22 de outubro de 2018

EXTREMA DIREITA

O Brasil está vivendo momentos de decisão. A população está escolhendo como será o seu futuro político-administrativo. Normalmente decisões devem ser tomadas como resultado de muita reflexão, o que nem sempre acontece, ou porque são comandadas por sentimentos, por impulso, ou porque faltam condições de análise a de quem são exigidas. Decidir pode não ser fácil, nem é tarefa para qualquer um.
Em época de eleições sempre vêm à baila as orientações ideológicas dos eleitores, tais como liberalismo, marxismo, fascismo, gramscismo e outros tantos “ismos”, tudo hoje reduzido a ESQUERDA e DIREITA. Ainda há os centro-esquerda, que têm medo de serem confundidos com a direita, porque esta não tem bom trânsito na mídia. 
É perceptível que os veículos de comunicação estão seguindo um curso que pende para a esquerda. Isto confirma a tese, que aqui tem sido defendida, qual seja a de que existe uma central que diz qual a camisa que devem vestir. Ser de  direita, originalmente significava ser conservador, hoje  não é muito confortável, porque logo passa a ser considerado de “extrema-direita” e recebe o epíteto “nazista”. Até mesmo o nosso candidato à presidência já foi assim qualificado. Mas não sabem que nazista ou nazi, empregado como palavrão, já o era a dois mil anos, quando derivava de “nazareno”. Outra origem, que vem sendo citada para a palavra “nazi”, seriam os “asquenazim”, designando judeus do leste (khazares?).
Depois da Segunda Guerra nazi e nazista passaram a se referir ao movimento e partido nacional-socialista, evidentemente com um sentido pejorativo. Passou a ser aplicado para tudo que é contra a esquerda, mas a máscara de criminoso, malfeitor, que lhe foi imposta, não procede. É injusta, é uma obra tenebrosa, certamente originada no Instituto Tavistok. Pelo que vem acontecendo na atualidade se pode reconhecer claramente as razões que levaram a tal artifício. 

Em 31 de agosto de 1946, poucos dias antes de ser executado a mando do falso tribunal de Nurenberg, Alfred Rosenberg, um dos ideólogos do nacional-socialismo e ministro de estado disse: “O nacional-socialismo foi uma resposta europeia à pergunta do século. Foi a ideia mais nobre à qual um alemão podia dedicar as forças de que dispusesse.  Era uma genuína concepção social do mundo e ideal de pureza cultural do sangue. Por isso não posso na hora da angústia abjurar do ideal também da minha vida, do ideal de uma Alemanha socialmente pacificada e de uma Europa consciente dos seus valores e a ele (ideal) me mantenho fiel.” Não me parece exatamente palavra de bandido.

Mesmo  que modestamente, invoco a minha própria experiência de vida. Quando lá morei e era vigente o regime nacional-socialista, era guerra e medidas de exceção deveriam estar vigorando. Perguntar-se-ia: a população vivia atemorizada? Sim, devido a ameaça constante de bombardeios aéreos contra civis, praticados pelos aliados, mas não por atos de violência praticada pelas autoridades. Claro que se sabia da existência de campos de concentração. Sabia-se também de prisioneiros de guerra, que transitavam em pelotões pelas ruas da cidade, rumo a industrias, onde trabalhavam. Era severamente proibido sintonizar emissoras de rádio estrangeiras, mas sei que meu pai não se importava. Nunca soube de violência praticada pela polícia. Aquilo não era bem o que se imagina ser um regime de força. Por outro lado o progresso e bem estar geral que o regime implantou durante os seis anos de paz,, que lhe foram concedidos, são pouco mencionados, mas não ignotos.
Assim, se alguém é chamado de nazista, ele não necessariamente precisa se sentir ofendido.