11 de maio de 2016

A CAMINHO DAS TREVAS

Nós, os mais “antigos”, que começamos a engatinhar nos primeiros decênios do século passado, temos o triste e lamentável privilégio de assistir às profundas mudanças pelas quais o nosso mundo está passando. Triste e lamentável por que este acompanhamento pessoal revela o caminho que a sociedade está seguindo, ou está sendo induzida a seguir. É um caminho que certamente não vai conduzi-la a melhores dias, como sempre se espera. O crescimento econômico, sempre prometido pelos políticos, é uma utopia. O rumo encetado a afasta do BEM almejado por geração, pós geração, e aponta para o domínio do MAL ao qual as vindouras poderão ser submetidas.

LEMBRANDO A INFÂNCIA EM CURITIBA
Só tenho recordações boas. Havia ordem na cidade. Ruas pavimentadas, limpas. Passeios calçados, limpos. Eu fazia uma caminhada de três quadras de casa até o jardim de infância a pé, SOZINHO. Depois, já aos sete ou oito anos, caminhava sozinho até a escola que distava por volta de um quilômetro e meio. Cito estes detalhes para demonstrar que não havia ameaças. Havia respeito. A História contava que pouco antes houvera uma Revolução, mas também foi bem pacífica. Tudo começou a mudar aqui quando o Brasil foi contaminado pelo que acontecia lá no Hemisfério Norte. Foi obrigado a se envolver. Aí começou a
MINHA VIDA NA ALEMANHA
Já de início tenho que decepcionar todos aqueles que ainda hoje acham que o Terceiro Reich era a sede terrena do purgatório. Seu povo tinha um pensamento positivo e se demonstrava satisfeito com a vida, mesmo quando já submetido aos racionamentos e restrições que a guerra lhe impingia. Ao contrário do propalado, ninguém falava de superioridade racial. A juventude, sim, era incentivada a levar uma vida saudável, a praticar esportes e ao convívio social. A população não era subserviente, se o fosse, não teria sido capaz de enfrentar os sacrifícios que lhe foram exigidos pela guerra criminosa levada aos seus lares. Em todos os cinco anos que lá estive, durante e após guerra, não vi ou tive notícia de ações policiais agressivas ou restritivas da liberdade individual. Pode ser que tivessem ocorrido, afinal era um período de exceção, mas certamente não eram comuns, como a saga insiste em afirmar. A guerra ali revelou muita solidariedade. Aprendi muito com o povo alemão naqueles anos. Nunca imaginei que a guerra psicológica, que sofreu após o término da própria, pudesse gerar os efeitos de prostração moral aos quais grande parte, senão a maioria, acabou sucumbindo.
E DEPOIS
Terminada a Segunda Guerra, certo poder paralelo passou a perseguir a instalação de um
UNIMUNDO
MUNDO UNIDO, GLOBALIZAÇÃO, NOVA ORDEM MUNDIAL, NEW WORLD ORDER, em outras palavras O DOMINIO MUNDIAL. Com o que ficou provado que não era HITLER que queria dominar o mundo. Na realidade ele queria manter a independência das nações e foi o último obstáculo que se opôs à realização do projeto. Talvez por esta razão ele seja idolatrado por muitos e visto até como Personagem do Século.

Mas vejamos como o mundo se apresenta na atualidade. Por menor espírito crítico que tenhamos é impossível deixar de reconhecer que a mídia mundial está obedecendo a uma orientação central. Enaltece o que devia fustigar e critica o que deveria aprovar. Uma nação é atacada a mando de um poder oculto, mas o mundo é informado que o culpado é o governo do país atacado. Isto só como exemplo. As pessoas são enganadas e as massas são dirigidas. Não é admissível fechar os olhos para tudo o que existe e está acontecendo ao nosso redor: guerras, distúrbios, fome, pobreza, ódio, países arrasados, aumento do racismo por toda parte, impotência dos governantes, corrupção dos políticos, crescente perversão e crueldade dos seres humanos, enormes dívidas dos Estados, a instabilidade das moedas, crises econômicas, conglomerados empresariais, desemprego, insatisfação geral, imoralidade incentivada, cada vez mais pessoas frívolas e as que em mais nada acreditam.

Os jovens acham que o mundo é assim mesmo, é tudo normal. Podem achar que isto aí em cima é fruto de simples saudosismo. Mas não é, não, gente!

Toedter