3 de novembro de 2015

METROJET e a BALA PERDIDA?


Mais um avião cheio de passageiros (242) sofre acidente em circunstâncias misteriosas. O número inclui também os tripulantes, mas na hora em que o piloto perde o controle todos viram passageiros. E por falar em “piloto”, já estamos no quarto dia e até agora ninguém descobriu se o piloto foi ao banheiro e o copiloto assumiu o papel principal da jornada suicidando todo mundo. Desculpem o sarcasmo.

Mas não é mesmo revoltante sempre ter novas provas de como estamos na mão de um serviço global de comunicação teleguiado? Note-se que até o momento ninguém traçou um paralelo entre este METROJET russo e o GERMANWINGS alemão. Este último aconteceu há poucos meses, no dia 24 de março deste ano. Deixou muitas dúvidas, principalmente devido ao açodamento com que se determinou e divulgou a causa do sinistro. O New York Times na edição do dia seguinte já informou seu público que o responsável fora o copiloto. A pressa demonstrada por si só denuncia a má intenção. Quem se interessar pode rever maiores detalhes no que escrevi aqui em 29 de maio deste ano sob o título JORNALISMO INVESTIGATIVO.

Fato é que cá e lá podem ser observadas coincidências que chamam a atenção. Ambas as aeronaves não vieram ao chão na vertical, feito pato abatido. No caso do GERMANWINGS noticiava-se que passara a voo descendente de 8 metros por segundo. O METROJET teria descido a 30 metros por segundo. O primeiro encontrou montanhas pela frente e se desintegrou. O segundo baixou numa planície, foi soltando pedaços, mas até as asas ficaram inteiras, aparentemente consumidas pelo fogo. Veja a foto:

Nestes nossos dias temos que buscar notícias na internet. Foi no site >WhatDoesItMean.com< que, também no dia seguinte à queda do GERMANWINGS, Sorcha Faal revelou as manobras aéreas da OTAN que aconteciam na região. Eram comandadas pelo 510° Esquadrão de Combate da USAirForce, que, por sinal, era sediado ali perto na base aérea Aviano na Itália. As manobras incluiriam a simulação de um ataque nuclear. 

Peço que repare na foto acima a trajetória feita pelo METROJET. Parece que inicialmente evita a zona montanhosa e segue a linha costeira. Depois vai em direção ao seu curso definitivo (linha pontilhada vermelha), voando a menos de 50 km da fronteira com Israel. Ali marquei com um ponto vermelho a cidade de Elial, próximo à qual fica a base aérea de Ovda, que, de 18.10 até hoje 3.11.2015, sediou as manobras conjuntas das forças aéreas de Israel, Estados Unidos, Grécia e Polônia (confirme em >theavionist.com<). Quando o METROJET acaba de pegar o curso de 353º alguma “força externa”, como disse o presidente da empresa, provoca a sua queda.

Quem puder deve ficar longe das áreas de tiroteio.
Toedter