2 de agosto de 2016

VULGARIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO


Para começar nosso “papo” de hoje, eu perguntaria se alguém conhece um cidadão ou cidadã que não possua este tijolinho chato – em todos os sentidos da palavra – chamado de smartphone? Acho que ao menos metade dos brasileiros, nisto incluídos crianças e idosos, têm uma dessas traquitanas no bolso, ou melhor, na mão. Só este fato justifica chamar o aparelho de fone inteligente. Em curtíssimo prazo essa coisinha produziu uma movimentação financeira impressionante no país. Se considerarmos um preço médio de 800 reais cada um e multiplicarmos por 100 milhões (metade da nossa população) de compradores teremos a significante importância de 80 BILHÕES de reais.

A coisa tem dois aplicativos básicos e que constituem a fascinação absoluta dos seus usuários: FACEBOOK e WHATSAPP. São gratuitos, mas tudo não funciona sem internet. Não adianta ter internet contratada para o seu computador, tem que ser própria para o pestinha. Calculada a R$ 50,00 resulta em mais 5 BILHÕES por MÊS!

Belo negócio de um valor produtivo próximo a zero, porém extraordinariamente rentável. Para quem? Certamente não é o nosso país que está lucrando com isso. Alegar-se-á que trouxe enormes benefícios à comunicação, e tudo de graça! Não sei se as torres de retransmissão cada vez em maior número e cada vez mais potentes – há pouco era G2, hoje estamos em G4 – contribuem exatamente para o bem-estar e saúde das pessoas. Não são poucos os cientistas que advertem para os efeitos prejudiciais à saúde, principalmente dos organismos em formação das crianças. Seriam causados pela radiação eletromagnética das antenas e dos próprios aparelhos. Quanto ao progresso na comunicação, que os tais smartphones estariam oferecendo, não seria de se perguntar, se na realidade não estamos apenas diante de uma VULGARIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO.

Na verdade a introdução em escala mundial deste sistema representa mais uma etapa do exercício do MIND CONTROL (controle da mente) ao qual a humanidade vem sendo submetida desde que uma certa oligarquia, há muito tempo disposta a conquistar o domínio global, conseguiu o controle e domínio da NOTÍCIA. Não é preciso ser psicólogo para saber que um cérebro ocupado com entretenimento pouco ou nada está disposto à reflexão. Eles, os globalizadores, não estão interessados em súditos que pensem. Quem pensa, raciocina, formula conceitos próprios e é muito mais difícil de dirigir e controlar. O futuro dispensará pessoas inteligentes, serão substituídas por computadores.

É fácil constatar a alienação que está se espraiando. Pouca gente achou estranho, conjectura ou se surpreendeu ao assistir recentemente um papa católico, cristão, representante de uma religião que até há pouco tempo era a que tinha o maior número de adeptos no mundo todo, se fazer de arauto de interesses judaicos. Também é difícil encontrar alguém que se compadeça dos povos que continuamente estão sendo expostos a bombardeios, morte e destruição. Em nossa volta poucos ou talvez ninguém, mesmo entre os que têm lá sua origem genética, está se preocupando com a programada extinção da identidade dos povos da Europa, claramente em curso. São resultados do DOMÍNIO DA NOTÍCIA e do ENTRETENIMENTO.

A coisinha chata ainda vai dar muito o que falar. Vejam o caso do UBER que veio para demolir uma instituição mais que centenária, a do TAXI. O Taxi sempre esteve sob regulamentação do poder público, que controlava a expedição de licenças, a fim de equilibrar oferta e procura. Motoristas esperavam anos para obter a licença. Agora vem o UBER, protegido por algum poder oculto, e supera todas as restrições. O serviço já funciona em outras nações e opera comandado pelo Whatsapp. E salve o consórcio do Zuckerberg!

Então, por princípio e por protesto estou me negando a ser usuário do aparelho que tem o formato de um tijolinho chato. Talvez um dia se torne obrigatório. Por enquanto não me faz falta.

Finalizando, não custa lembrar que lá na primeira metade do século passado existiu um homem que tentou por todos os meios obstruir as tratativas deste poder oculto, que está levando a humanidade à total subserviência. Vencido, fizeram do seu nome o hoje mais difamado e odiado no mundo todo, tarefa que pelo WhatsApp fica ainda mais fácil.

Toedter