27 de janeiro de 2016

POLITICAMENTE CORRETO

Está redondamente enganado quem acreditava que o fim do bolchevismo da União Soviética tivesse significado também o fim dos sonhos da Internacional Socialista, ou seja, do comunismo. A proposta der Marx e Engels não foi simplesmente arquivada pelos seus adictos, nem isto podia ser esperado. Muito pelo contrário, devem ter aproveitado o tempo, seguindo o exemplo dos seus coirmãos khazarianos, ocupando espaço em todas as áreas da sociedade, com destaque às da educação e da política. Continuaram sua atividade no rumo uma vez encetado, apenas tendo desistido da revolução ostensiva, armada até, dando preferência a recursos menos evidentes, porém mais efetivos.

Decepcionados com os resultados do primeiro grande conflito mundial de 1914/18 – não foi capaz de desencadear a instalação do socialismo internacional – dois teóricos marxistas, Antonio Gramsci na Itália e Georg Lukacs na Hungria chegaram à conclusão de que era a CULTURA CRISTÃ dos países ocidentais que dificultava a aceitação da ideologia marxista. Portanto seria necessário ver nesta cultura o inimigo. Para tanto era preciso atacar e anular as regras e parâmetros que orientavam a sociedade e isto não poderia ser feito através confronto direto. Era preciso acabar com as instituições que constituíam o alicerce da cultura ocidental. Entre elas, talvez a principal, a FAMÍLIA. Haveria que ser cuidadosamente planejado.

Quem se dedicou a isto foi a Escola de Frankfurt, como é conhecido o Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, Alemanha. Com a instalação do regime nacionalsocialista em 1933 a Escola de Frankfurt bateu de frente como ideário dos novos mandantes e se mudou para Nova Iorque. Na Escola de Frankfurt Horkheim, Adorno, Fromm, Reich, Marcuse abraçaram as conclusões de Gramcy e Lucacz e as instrumentalizaram, aplicando teses do seu saudoso colega Sigmund Freud, a psicologia.


Um exemplo é a criação de bordões que são verdadeiras armas verbais diante das quais há pouca ou nenhuma defesa, induzindo as pessoas a não se expor aos seus efeitos. Um deles é a expressão POLITICAMENTE INCORRETO.

Esta expressão só passou a existir e influenciar os que nasceram durante ou depois da Segunda Guerra. Na realidade PC nada significa. Para que tivesse algum sentido real seria necessário que houvesse uma definição do que é correto, digamos como o são, ou foram, os DEZ MANDAMENTOS. Mesmo assim ainda careceria de explicação a palavrapoliticamente”. Longe de poder ser interpretado, o bordão tem vida própria. POLITICAMENTE CORRETO está aí no uso diário. Está servindo para definir um modo de ser e agir, bem como para impor um modo de pensar. Foi criado para padronizar opiniões. Age em paralelo a outros conceitos tais como DIVERSIDADE, GENDER MAINSTREAM; deu nova força ao Feminismo, ressuscitou a Igualdade da Revolução Francesa. Graças ao PC temos a Educação Sexual para crianças nas escolas, que não hesitam em ensinar as variantes sexuais, normalizando-as. Inutilmente organizações religiosas tentaram evitar a legalização do “Casamento Gay”. Muitas mudanças sociais vieram na esteira do Politicamente Correto.

Não há como ignorar o fato de que a nossa CULTURA CRISTÃ está sendo substituída pela MARXISTA.
Toedter

P.S. - Mais sobre PC em:

www.theamericanconservative.com/the-roots-of-political-correctness