17 de outubro de 2017

CORTINA DE SILÊNCIO

Somos enganados a torto e direito. Tenho que voltar à notícia que abalou o mundo, a do massacre de Las Vegas. Lembram? Foi duas semanas atrás, domingo dia 1.

Não é estranho, até muito estranho, que de uma hora para a outra tenha cessado todo o acompanhamento, comum nesses casos, que os tradicionais veículos de comunicação costumam dedicar a esse tipo de ocorrência. Não vi grandes cerimonias de luto, presença de chefes de estado, apresentando suas condolências e toda aquela exploração que costumam fazer em torno. Basta pensar no “Bataclan” , ou em “Je suis Charlie”, ou nos de Bruxelas, Nice, Berlin e tantos outros, que tiveram muito mais presença nos noticiários e nas colunas dos jornais. Além do mais, este de Las Vegas não pôde ser atribuído ao Estado Islâmico, que, apesar de ter assumido a autoria, foi logo descartado.

Ficou muita coisa sem explicação e é óbvio que ESTÃO NOS ESCONDENDO ALGUMA COISA. O que em forma de conta gotas a gente consegue saber aumenta ainda mais as incongruências. Semana passada o xerife Lombardo deu uma entrevista à imprensa, sempre vigiado de perto por um agente do FBI. Pressionado pela reportagem, confirmou que Stephen Craig Paddock, o pretenso autor do massacre, já se hospedara no hotel no início da semana, dia 25, e não, como vinha sendo anunciado, só no dia 28.
Também contou que o segurança da casa, Jesus Campos, foi ferido antes de começar tiroteio. Ele fora mandado ao 32º para verificar uma porta que estava aberta. Ali foi ferido por um tiro, que veio através da porta do apartamento 32135 e acabou caindo frente ao elevador, onde foi socorrido por outro segurança. Este primeiro tiro aconteceu às 21:59 e seis minutos depois começou o tiroteio sobre o público que assistia ao festival musical. Portanto a Segurança do hotel já sabia antes que havia gente armada naquele andar. A fuzilaria sobre o pessoal na praça só terminou as 22:15.

Até 22:55 vão chegando policiais ao andar num total de dezoito. Somente às 23:20, portanto 81 minutos após o tiro em Campos, eles arrombam a porta e entram no apartamento, onde encontram Paddock sem vida. Até aqui as informações fornecidas pelo xerife Lombardo.

Fica-se sabendo que Campos não viu quem atirou nele, mas teve tempo de comunicar sua central. Dá para admitir que foi sua chegada ao local que motivou o início do tiroteio. Depois que terminou, nem Campos nem policiais escutaram um tiro isolado, que pudesse ser o do suicídio de Paddock. Quando ele morreu?

Cerca de 600 pessoas foram atingidas, mais as balas perdidas, isto significaria uma enorme quantidade de cápsulas deflagradas que deveriam cobrir o chão do recinto. Nenhuma das fotos as mostra. Tampouco se explica a quantidade de armas levadas ao apartamento, mais de vinte! Manuseadas por um homem só?

Ainda se mantém viva a afirmação, baseada na análise técnica dos vídeos existentes, de que houve dois locais donde partiram os tiros. Afirmação de novo desmentida oficialmente. O obscuro ainda permeia tudo, ou o pouco, que ficamos sabendo sobre aquela tragédia que vitimou centenas de pessoas inocentes.


Certamente não é bom sinal, quando se constata que uma população, tida como civilizada começa a se defrontar com situações, cujo esclarecimento não parece ser de interesse nem mesmo das autoridades responsáveis.