28 de dezembro de 2015

SOBERANIA

Um leitor me mandou duas fotos, dizendo que valem mais do que mil palavras. De fato são representativas de toda uma época. Mostram o Portão de Brandenburgo em Berlim em duas ocasiões diferentes. A primeira demonstra a alegria de uma nação que acaba de reconvalescer de grave período de crises políticas e econômicas. A segunda mostra a suprema humilhação imposta a um povo depois de submetido e dominado há 70 anos.


Seus autores ganharam a maior e mais cruenta guerra da história sem dar um tiro e sem mesmo existir.

Foram mobilizadas 53 nações, incluindo o Brasil, para combater e derrotar um pequeno, porém orgulhoso, país. Este, perdendo a guerra, perdeu tudo, identidade, territórios, hombridade, amor-próprio e sua gente é, em sua maioria, prestativo serviçal deste quinquagésimo quarto estado, que, como tal, só passou a existir depois que terminou aquele conflito mundial.

Os 53 adversários declarados da Alemanha nada ganharam com a vitória alcançada. Nem mesmo a “limpa” que fizeram no instituto e marcas e patentes alemão, nem a desmontagem de máquinas industriais, nem os cérebros da ciência e da tecnologia, que EUA e URSS levaram para as suas terras, acabaram significando alguma vantagem para estas nações, pois a “Guerra Fria” que veio em seguida anulou eventuais primazias.

Mas o quinquagésimo quarto se projetou mundialmente. Conseguiu se caracterizar como maior vítima daquela horrorosa conflagração e que merecia a dó e apoio do universo, além de indenizações trilhonárias. Asim consagrado, não houve porta que se lhe fechasse, ou na qual não conseguisse colocar o pé. Seguindo a diretiva de Adam Weishaupt, aquele que ao final do século 18 fundou a organização dos ILLUMINATI, conseguiu colocar seus representantes em postos executivos e legislativos da maioria dos países ocidentais.

Isto faz com que por vezes a independência e soberania de uma nação pareça colocada em dúvida. No caso acima ilustrado da RFA nem dúvida persiste. A sua chanceler Merkel já declarou em alto e bom som que o destino da Alemanha está indelevelmente ligado ao de Israel. Mas há outras ocorrências, como essa agora de ter Israel nomeado Dani Dayan para assumir sua embaixada no Brasil e Brasília não dar sinais de querer aceitá-lo. O governo brasileiro tomou conhecimento da nomeação por vias informais e sem que lhe tivesse sido solicitado o agrément, sua concordância, como é uso e costume diplomático. Acontece que o nosso país tem motivos para negar esta concordância, uma vez que tem se manifestado contra a política de assentamentos israelenses em territórios palestinos e esse Dani Dayan já presidiu o Conselho Yesha, que representa 500 mil colonos israelenses assentados na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

As “patrulhas avançadas” de Tel Aviv aqui já se movimentam. A Folha de S.Paulo, dia 22 p.p., abriu matéria com a título MILITARES BRASILEIROS CRITICAM VETO A EMBAIXADOR DE ISRAEL. No corpo de texto é citado “um integrante do alto escalão das Forças Armadas” que acha que a atitude denota uma falta de visão geopolítica e de objetividade de ações e que, para as Forças Armadas, surgiu uma situação muito sensível, já que a parceria com empresas israelenses de alta tecnologia é muito grande.

Mais adiante o jornal ainda diz que alguns congressistas brasileiros tentam reverter o problema diplomático em relação a um país considerado aliado (?) e pensam agir em defesa da nomeação de Dani Dayan.

Aqui é de ser lembrado que este dissenso ocorre com um Estado criado há menos de 70 anos. Está até hoje com problemas internos, mas não é isto o que faz pensar. A verdade é que o grosso, a grande maioria dos seus cidadãos vivia e continua vivendo fora de suas fronteiras. Vivem em outros países onde exercem normalmente também a cidadania, adquirida talvez já há várias gerações. Ali podem ocupar também cargos de liderança, chegam a governar estados, são ministros, legisladores, juízes. E não são poucos. Em caso de conflito de interesses, como se comportam?

Toedter

16 de dezembro de 2015

RECESSO E AFINS

Tem-se a impressão que o mundo político entrou em recesso, não estou falando do nosso. Seria até compreensível, não só pelo Natal, data cristã, mas há o Chanukah ou Hannukah judaico também nesta época. Durante o período da sua comemoração esta minha cidade vem até mesmo expondo em praça pública (Pr.29 de março) uma portentosa Chanuquiá (menorá de nove braços) iluminada. Entretanto, fiquemos tranquilos, nunca estas datas religiosas influenciaram muito os acontecimentos. No cenário internacional acredito que, ou estamos vivendo a bonança antes da tempestade, ou, no Oriente Médio por exemplo, a situação ficou demais confusa. Já não se conta mais nos dedos de uma mão quantos estados-maiores de forças armadas de nações diferentes estão tentando armar estratégias de ação no caso Síria e Estado Islâmico. Ali ficou difícil dizer quem é quem e quem é contra quem. Há até quem diga que Putin está mudando de lado. Será?

Na Europa a Chanceler Povicida continua no poder. Agora, na convenção do seu partido CDU recebeu apoio entusiástico de quase todos os 1000 delegados à sua política de aceitação de fugitivos/ migrantes/ asilantes/ invasores. Ninguém se importou com o fato de estarem sendo infringidas leis europeias (Schengen) e nacionais. Ninguém se importou com o triste desígnio que vem sendo preparado para o povo alemão e para o das outras nações europeias. Sempre tergiversando, sempre empurrando com a barriga, ela consegue manter o processo em andamento. Na convenção do partido apresentou como solução do problema migratório a brilhante ideia de que este deve ser combatido em suas origens. Por que então não aproveita o seu excelente relacionamento com o presidente dos EUA e o convence a recolher e desarmar suas bombas e demais artefatos explosivos que estão destruindo e matando meio mundo.
Não é isso o que ela faz, ao contrário favorece o seu agravamento. A partir desta semana a DW - Deutsche Welle TV estatal alemã, criada especialmente para levar notícias tecnicamente dirigidas para diversas regiões do mundo, passou a ser sintonizável na própria Alemanha em - atente bem - idioma árabe!

Os estados do leste europeu vêm manifestando sua revolta com as atitudes e política da dirigente da RFA. Órban, Presidente da Hungria destacou: “Todo político europeu que promete a imigrantes uma vida melhor e os induz a deixar tudo para trás a fim de seguir para a Europa é irresponsável!” Polônia, Tchecoslováquia, Paises Bálticos e outros já deixaram claro que não aceitam o estabelecimento de cotas para o ingresso de imigrantes.

Muitos que criticam as decisões de Merkel, ou sua falta, atribuem isso à sua ingenuidade, fazendo-a aceitar as coisas simplesmente como se tudo fosse carma, destino. Não é possível que ela e sua tropa não saibam quais as consequências desta enxurrada de gente advinda de regiões de cultura e costumes diametralmente diversas da autóctone. Sabem que principalmente na área das pessoas de escala social mais baixa logo acontecerão competições e litígios, seja quanto a moradias, seja em relação a empregos. Formar-se-ão grupos sociais paralelos, áreas de exclusão, criminalidade organizada, conflitos motivados por diferenças étnicas e religiosas. É guerra civil à vista. Dificilmente o europeu terá condições de resistir. De uma forma ou outra tenderá a desaparecer. Entende-se o porquê de já haver quem chame a dignatária de Chanceler Povicida, exterminadora do povo.

Finalizando quero dizer que vi com enorme satisfação mais um sinal de progresso da ideia revisionista. A amazon está colocando à disposição do seu público o livro que vem causando sensação do mercado literário “TELL the TRUTH and SHAME the DEVIL” (Conte a verdade e envergonhe o diabo). É de autoria de Gerard Menuhin e expressa duas verdades que são o mote fundamental do trabalho que vem sendo desenvolvido por todos nós, que buscamos corrigir o que de mentiras sobre a Segunda Guerra foi espalhado pelo mundo. Menuhin diz com todas as letras que o Holocausto foi o maior logro da história e que a Alemanha enfrentou a guerra para defender o planeta da plutocracia. É de se notar que Gerard Menuhin é judeu e filho do mundialmente famoso violinista Yehudi Menuhin. Maiores detalhes podem ser vistos nos portais inacreditavel e marchaverde.

Toedter

2 de dezembro de 2015

A GUERRA INACABADA

A "Armada da última Chance", uma frota de velhos navios enferrujados, tendo a bordo um milhão de indianos famintos, faz-se ao mar a fim de buscar na rica Europa a salvação e um novo chão e meio de vida. Representa a vanguarda de imensurável massa oriunda do Terceiro Mundo, que escolherá o mesmo caminho buscando fugir da miséria. O Ocidente, cego para a realidade, reage a essa ameaçadora, desarmada invasão, com um utópico delírio humanitário, que ao final o levará à própria extinção. Carcomido por autodesprezo e desvanecido instinto de preservação o continente europeu não mais é capaz defender o seu próprio ser.

Caso o leitor tenha prestado atenção, ele agora vai perguntar: Será que o Toedter se enganou escrevendo aí “um milhão de indianos”?

Não, meus amigos, este texto aí em cima, é apenas parte de uma recensão de um livro, chamado “Le Camp des Saints” de Jean Raspail, editado em 1973 na França, portanto há mais de 40 anos. Temos aí uma FICÇÃO que se tornou REALIDADE, mudando apenas os personagens. Como poderia então o autor imaginar o que se passa hoje. Será que Jean Raspail já teria criado uma fantasia em torno da tese que o Conde Coudenhouve-Kalergi publicou em seu livro “Praktischer Idealismus” em 1925 (veja maiores detalhes neste blog em 16 de setembro deste ano)?

Bom, premonição ou satanismo, fato é que a INVASÃO DA EUROPA por culturas diferentes começa a se concretizar como ARMA DE GUERRA (http://resistir.info/crise/refugiados_26out15.html) a partir do ano de 2001. Acaba de se tornar público que naquele ano a Divisão de Populações (UN Population Division) da ONU – Organização das Nações Unidas apresentou o relatório “Replacement Migration” (ST/ESA/SER A./206), que considera necessário abrir a Alemanha ao ingresso de 11,4 milhões de migrantes, mesmo que isso provoque tensões sociais no país. Essa substituição da população seria necessária para garantir o crescimento econômico da região. Neste ponto é bom lembrar que no regimento da ONU a Alemanha ainda consta como “estado inimigo”. Explica-se, salvo melhor juízo, é o único insensato e disparatado caso na História Contemporânea em que não houve um TRATADO DE PAZ ao final de uma guerra. A Segunda Guerra Mundial, a guerra contra a Alemanha AINDA NÃO ACABOU! O porquê dessa situação fica dia a dia mais claro: é que só com bombas não é possível extinguir um povo e era este o objetivo final daquele embate, como atestam várias manifestações da época.

A redução da taxa de crescimento populacional ocorreu em todos os países do ocidente, promovida por uma moral que privilegia a alienação e autonomia individual, o consumismo e o hedonismo. No que restou daquela Alemanha original a taxa foi ainda menor por influência de muitos outros motivos entre eles as consequências do
próprio horror sofrido por aquela gente massacrada. Mas, ao contrário do que hoje nos dizem os estatísticos “contratados”, estes números são, sim, reversíveis. A natureza, se a deixarmos, costuma cuidar disso.

Assim é que o governo inerte e vassalo da República Federal da Alemanha está esperando receber até o final do próximo ano cerca de 10 (dez) milhões de “fugitivos”, também chamados de asilantes. Acontece que cada um que está ingressando agora terá o direito de chamar mais dois membros da família. Os 300.000 que entraram em 2014 resultarão em 900.000. O milhão deste ano virará três milhões. O final é previsível. As autoridades de segurança e da justiça receberam ordens de serem tolerantes com contravenções e crimes que tenham por agentes pessoas de outras culturas. Bens públicos estão sendo usados para hospedar os novos habitantes. Recursos públicos (impostos e contribuições recolhidas pelos nativos) são usados para alimentar, vestir e cuidar da saúde e do bem-estar da nova gente. Se tudo isto não resultar em guerra civil, acabará em irremediável submissão dos antigos às novas regras e costumes que os novos pretenderão impor.

Mesmo sendo hoje a Alemanha o alvo principal, é lícito supor que a operação se estenderá a toda Europa continental, o que corresponderá ao projeto Coudenhouve-Kalergi (vide neste blog na postagem de 16 de setembro deste ano), bem como aos objetivos da Nova Ordem Mundial. Ressalvado seja que sempre alguém ou algum acontecimento pode cruzar planos, por melhor que sejam elaborados. Atualmente podemos ter a impressão de que a situação em torno da Síria não é exatamente a que foi prevista pelos grandes estrategistas. Resta-nos aguardar como estas guerras todas vão acabar.
Toedter


PS. - O livro de Jean Raspail foi editado também no Brasil pela Ediouro sob o título CAMPO DOS SANTOS e está disponível nas boas livrarias.