23 de setembro de 2015

PAPA FRANCISCO ANUNCIA GUERRA AO PRECONCEITO

Aí está um propósito dos mais meritórios. Trata-se de uma declaração que ele acabou de fazer durante a sua visita a Cuba. Papa Francisco é Jesuíta. Pode-se não simpatizar com eles, mas são inteligentes. PRECONCEITO pode ser muito danoso. Há PRECONCEITO que é responsável pelo espírito de rebanho que vem levando a humanidade ao Armagedom. Que bom se pudesse ser erradicado.

Mas afinal o que é PRECONCEITO? Diz o dicionário: Conceito ou opinião formados antes de ter conhecimentos adequados. Pensando bem, é uma definição bem interessante, esta que o Michaelis nos oferece. Mas já que o Papa levantou a lebre eu lhe pediria que desse uma atenção a um caso especial de opinião preconcebida. Sua predominância se criou com a multiplicação dos meios de informação, principalmente com o surgimento das cadeias de televisão e com a facilidade criada pela tecnologia à reprodução da palavra impressa. Daí se desenvolveu o enorme potencial dos Formadores de Opinião. Até aí, nada contra, não tivesse havido a iniciativa de certo poder oculto de assegurar para si o domínio dos principais centros nevrálgicos que coordenam quais as notícias que devem ser divulgadas e qual o seu contexto. Assim foi criada, e continua a existir, a mais fantástica e abrangente FÁBRICA DE PRECONCEITOS. Destes um dos mais significativos e mais eficientes em atingir seus propósitos danosos foi o que fizeram o mundo pensar sobre:
NAZISMO
Mesmo intelectuais, pessoas esclarecidas, não conseguiram evitar serem dominadas pela interpretação que se deu a este termo. Ainda hoje li num portal, onde se discutia o tema, o comentário de uma mestranda da Escola de Agronomia de uma universidade federal, que assim definiu NAZISMO:
(...)regime que perpetrou todo todos os tipos de atrocidade(sic) contra a humanidade!(…)
Se lhe fosse pedido citar algumas das “atrocidades” certamente lembraria o extermínio planejado de seis milhões de pessoas. Exatamente o que lhe foi dito pelos fabricantes de opinião. Nunca deve ter passado por sua cabeça procurar e verificar o contraditório. Não se preocupou em analisar a confiabilidade de depoimentos; não percebeu que o tribunal que “julgou” os crimes dos nazistas não era independente e sim parte interessada.

E assim como essa mestranda, milhões de pessoas mundo afora foram infectadas pelo vírus do PRECONCEITO. Até mesmo os próprios alemães, em sua grande maioria, sofrem da mesma doença. Apesar de NAZISMO e ALEMÃO serem termos que muitas vezes se confundem, mesmo que nem todos os alemães tenham sido nazistas e nem todos os nazistas eram alemães. A mídia acima citada se cansa de falar em “soldados nazistas”, quando se refere a algum trecho da Segunda Guerra. Assim sobra boa dose de PRECONCEITO para o adjetivo ALEMÃO. Implantado e incessantemente ativado durante os últimos setenta anos, serviu para demonizar um povo, endeusando outro.

O preconceito NAZISMO nada mais é do que o resultado de mentira e, por ela dominado, o mundo ficou cego diante de todo o mal que na verdade vem sendo causado pelos próprios caluniantes em todos os quadrantes do globo terrestre, seja exterminando povos, seja destruindo ou desestabilizando nações, praticando teleassassinatos através robots voadores, inviabilizando economias, usurpando recursos minerais e empobrecendo gentes. Contra isto nem conceito, nem preconceito se alevantam.

Completando este texto sobre PRECONCEITO, ou opinião falsa, existe outro, também criado pelo poder oculto que rege os fabricantes de opinião, falo do MILITARISMO. Isto já tem características de mito, mas os fatos provam o contrário. Em 1942 o Professor Quincy Wright publicou pela Universidade de Chicago o livro A STUDY OF WAR. Segundo Wright entre 1480 e 1940 houve 278 guerras, envolvendo países europeus, cuja participação percentual distribuiu-se da seguinte forma:
Inglaterra 28%
França 26%
Espanha 23%
Rússia 22%
Áustria 19%
Turquia 19%
Polônia 11%
Suécia 9%
Itália 9%
Países Baixos 8%
Alemanha incl.Prússia 8%
Dinamarca 7%
A relação dispensa comentários. Quando do início da Segunda Guerra a Inglaterra com seus 46 milhões de habitantes dominava uma extensão territorial de 85 milhões de quilômetros quadrados, dez vezes o tamanho do Brasil. Explorou a área e os respectivos povos e, tal como sua colega MILITARISTA França, abandonou-os quando deles não mais necessitava.

Não tenho concordado muito com o Papa Francisco, mas agora espero que recomende às suas ovelhas que procurem ter o conhecimento adequado antes de formarem sua opinião.

Toedter