17 de abril de 2015

INDOMÁVEIS

Eles existem, os indomáveis.
Conceitos tais como LIBERDADE e IGUALDADE são despejados qual aguaceiros sobre o planeta, mas aqui contribuem em nada, tudo frases ocas. Assim são desde que foram inventadas naqueles famigerados dias do fin de siecle jacobino. Tudo uma falácia. Uma canção tradicional apareceu no mesmo século 18 na Alemanha dizendo “OS PENSAMENTOS SÃO LIVRES” (Die Gedanken sind frei). Isto, enquanto você os cultivar lá no escondidinho da sua massa cinzenta, porque na hora de ser externado o pensamento vira OPINIÃO. Com opinião você não pode ferir, matar, roubar, pois, mesmo assim, por ter opinião você pode ser perseguido e punido. É que alguém com opinião diferente é mais “igual” que você e pode cercear a sua “liberdade”. Já houve época assim, em que era perigoso ter opinião, chamava-se INQUISIÇÃO. Hoje vivemos tempo parecidos. Entretanto existem os que não aprendem, ou seriam eles indomáveis? Este HORST MAHLER é um deles:


Desde 2009 ele está na cadeia e vai ficar, condenado que foi, até 2021. Doze anos em meio! Quando sair terá 85 anos de idade. Isso está acontecendo na Alemanha onde a lei fundamental garante o direito a opinião falada, escrita e em imagem e assegura que não haverá censura. Mahler era advogado, perdeu também o direito ao exercício da profissão. Quando viram que estava escrevendo livros, tiraram-lhe o computador. Mas Mahler não para. Em mensagem contrabandeada para fora do cárcere na recente páscoa ele diz que espera que os seus conterrâneos comecem a acordar do estado de coma vegetativa em que se encontram. Chama a atenção para o fato de que o objetivo de guerra dos inimigos não foi alcançado com a derrota militar do Reich alemão. Este só seria atingido quando do assassinato da alma do seu povo e, para que isto fosse conseguido, várias condições teriam que ser atendidas, entre elas: A guerra, que continuava, deveria lhe parecer paz. O alemão teria que ver no inimigo um amigo e teria que lhe ser sugestionado um complexo de culpa que lhe impossibilitasse para sempre de ter orgulho de si mesmo. Teria que ver no “povo eleito” uma vítima inocente de ódio irracional e da inveja e estar disposto a toda sorte de penitência. Uma sempre crescente propaganda de mentiras deve transformar a cosmovisão nacionalsocialista em produto do inferno que o faça suar frio só de nela pensar.

Os indomáveis, eles existem! Já tivemos o nosso: Siegfried Ellwanger Castan, lembram?

Toedter